Língua(gem): colonialidades e possibilidades decoloniais nas provas de espanhol do ENEM (2010-2020)

Autores

  • Gabriela Botelho Universidade Federal de Sergipe

Palavras-chave:

ENEM, Espanhol, Decolonialidade, Colonialidade

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar como as provas de espanhol do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) colaboram para pensar o uso da língua e da linguagem no mundo hispânico. A pesquisa insere-se no campo teórico da Linguística Aplicada e apoia-se metodologicamente na abordagem qualitativa (FLIK, 2009), com cunho descritivo-interpretativista (MOITA LOPES, 1994) e técnica documental (BARDIN, 1977; GIL, 2002).  A análise baseia-se nos estudos decoloniais que pontuam as diferenças históricas entre as línguas e concepção de linguagem (MIGNOLO, 2003; VERONELLI, 2015). Os resultados mostraram que dos oito itens analisados as abordagens potencialmente decoloniais evidenciam os falantes e sua relação com a linguagem, enquanto que as abordagens com foco apenas linguístico esbarram em visões pautadas pelas colonialidades.

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Biografia do Autor

Gabriela Botelho, Universidade Federal de Sergipe

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Publicado

24-11-2021

Como Citar

Botelho, G. (2021). Língua(gem): colonialidades e possibilidades decoloniais nas provas de espanhol do ENEM (2010-2020). Revista Abehache, (19), 89–110. Recuperado de https://revistaabehache.com/ojs/index.php/abehache/article/view/367