A discursivização da repressão e da liberdade em Stella Manhattan, de Silviano Santiago
Palavras-chave:
Dictatorship, Sexuality, Values, Global SemanticResumo
Este artigo toma como corpus o romance Stella Manhattan. A obra conduz o leitor a uma jornada pontuada por um procedimento de construção imagética de personagens pautados por valores, crenças e desejos, embora destoantes, inseridos em um mesmo momento discursivo, a saber, a ditadura militar brasileira. Importa destacar que o palco dos conflitos instaurados entre as personagens é a cidade de Nova York, onde vive Stella Manhattan/Eduardo, uma personagem, que se divide em duas: Eduardo, um jovem de classe média que é forçosamente enviado por seus pais para a cidade estadunidense, em função de sua indesejável (pela norma vigente) orientação sexual; e Stella, uma inscrição da liberdade sexual e de uma tentativa de fuga da moralidade. O foco central desse trabalho é analisar, por intermédio da semântica global proposta por Maingueneau (2008), o procedimento de construção imagética operado na obra, considerando três categorias: temas, vocabulário e modos de enunciação.
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