Políticas públicas e o monopólio da língua inglesa
Palavras-chave:
BNC-Formação, Formação de Professores, Políticas Linguísticas, MonolinguismoResumo
Este artigo discute a imposição do inglês nos documentos normativos e o seu impacto para a política de formação de professores de línguas do país. Para tanto, assume os fundamentos teóricos da Linguística Aplicada (MOITA LOPES, 2006) como campo epistemológico e dialoga com os estudos sobre políticas linguísticas de ensino (CELADA; PAYER, 2016; LAGARES, 2018), de educação linguística crítica (CAVALCANTI, 2013; ZOLIN-VESZ, 2016; HILSDORF ROCHA, 2019; KRAUSE-LEMKE, 2020), de monolinguismo e multilinguismo (ORLANDI, 2007; CORACINI, 2007). Como encaminhamentos iniciais, percebe-se que a Resolução CNE/CP Nº 2, de 20 de dezembro de 2019 determina um conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais para os cursos de licenciatura e identifica-se uma visão unificada e monolíngue para a política linguística e de formação de professores do país. Além disso, nota-se no documento um princípio unificador dos cursos de Licenciatura no país ao desconsiderar sua diversidade cultural e identidades institucionais.
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Copyright (c) 2022 Rachel Ribeiro Couto Rodrigues

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