Línguas estrangeiras em tempos de resistência:
a quem serve uma BNCC monolíngue?
Palavras-chave:
Base Nacional Comum Curricular, Línguas estrangeiras, Língua inglesaResumo
Este artigo analisa os componentes curriculares Língua Estrangeira (2016) e Língua Inglesa (2017), destinados à etapa do Ensino Fundamental, da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), buscando compreender o (não) lugar atribuído às línguas estrangeiras e o lugar específico da língua inglesa. Situa-se no âmbito da Linguística Aplicada de vertente discursivo-intervencionista (ROCHA; DAHER 2015) e pauta-se na Análise Cartográfica do Discurso (DEUSDARÁ; ROCHA 2021), perspectiva teórica que articula à Análise do discurso estudos da Filosofia da Diferença (FOUCAULT 2007; DELEUZE; GUATTARI 1995; BARROS; KASTRUP 2015). A análise das mencionadas versões da BNCC engloba referências ao contexto sociopolítico de suas construções, a atores partícipes no seu processo de elaboração e tece considerações sobre as práticas interdiscursivas que constituem uma política curricular que com seus efeitos vem construindo um projeto educacional excludente.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Del Carmen Daher, Alice Moraes Rego de Souza

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.