Escritura y errancia en Cómo viajar sin ver (Latinoamérica en tránsito), de Andrés Neuman
Resumo
A ideia de uma palavra literária móvel não é uma novidade, sabemos que a arte moderna oferece inúmeras obras derivadas de diferentes formas de deslocamento. Não obstante, como sugere Nicolas Baurrioud ( Radicante, 2009), a figura da errância parece emergir na cena contemporânea não apenas como registro de uma experiência nômade do mundo, mas também como experimentação no domínio das formas artísticas. A partir da leitura do livro Cómo viajar sin ver (Latinoamérica en tránsito) de Andrés Neuman, publicado em 2010, esse ensaio propõe pensar os modos em que o deslocamento entre discursos e territórios se inscreve na produção literária atual, desestabilizando as estruturas de pertencimento nas quais a modernidade literária se assentava.
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- 27-03-2021 (2)
- 18-12-2019 (1)