“Los fusilamientos de la Moncloa”, poema de Manuel Machado:
uma tradução intersemiótica da representação da catástrofe na modernidade
Palavras-chave:
Los fusilamientos de la Moncloa, Tradução intersemiótica, Manuel Machado, Testemunho, ModernismoResumo
Nesse artigo analisamos o soneto Los fusilamientos de la Moncloa, de Manuel Machado, pertencente a Apolo. Teatro Pictórico (1911), livro em que o escritor realiza uma tradução semiótica entre a pintura e a poesia e interpreta a modernidade. O soneto e o livro são, geralmente, objeto de reflexões da crítica que ressalta os procedimentos poéticos ligados à recriação verbal das pinturas, buscando analogias, dessemelhanças, aproximações e distanciamentos neste diálogo intercódigos, dentro das experimentações formais modernistas. Observamos também que o poema mobiliza elementos da literatura de testemunho ao revelar como o desastre invade o motivo da representação poética, provoca uma crise no receptor e convoca um alinhamento entre testemunhos, que se manifesta na passagem da expressão pictórica à poética. Assim, o poeta modernista sevilhano testemunha, mediante uma crise e identificação testemunhal, o histórico e o atemporal, o concreto e o simbólico, de que a pintura homônima de Goya está prenhe.
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