Pela Literatura Hispânica na Universidade:

Desafios e Debates

Autores

Rodrigo de Freitas Faqueri IFSP
Daniele Zaratin Universidade de Pernambuco (UPE)

Palavras-chave:

literatura, leitura literária, literatura hispânica, Letras

Resumo

Uma breve análise dos Projetos Pedagógico dos cursos de Letras-Espanhol de nosso país revela um desequilíbrio da carga horária das disciplinas da área das literaturas hispânicas se comparadas às outras disciplinas da grade curricular. Somado a isso, não raras vezes, nesse reduzido tempo, privilegia-se a adoção de estratégias metodológicas que secundarizam o texto literário, relegando-o a um meio para entender a língua, por exemplo. Há ainda a opção pela leitura de textos teóricos e críticos em detrimento dos textos literários em si. Todos são fatores que, acrescidos a outros, desestimulam o estudante e dificultam que ele compreenda a totalidade da significância da literatura hispânica para sua plena formação como discente e como futuro professor. Pensando nisso, este estudo propõe algumas reflexões sobre as questões acima elencadas por meio do debate sobre leitura literária, ampliação especialmente da literatura hispano-americana nos cursos de Letras e a centralidade do texto literário nas disciplinas dessa área.

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Biografia do Autor

Rodrigo de Freitas Faqueri, IFSP

Doutor em Letras com ênfase em Literatura Guatemalteca pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, tendo como tema central a estética da violência na obra de Rodrigo Rey Rosa. Participou do PDSE ofertado pela CAPES na Universidad Nacional de Costa Rica. Mestre em Letras também pela Universidade Presbiteriana Mackenzie com ênfase nas Literaturas Brasileira e Argentina, tendo como temas principais os estudos em Mito, Reatualização Mítica, Dialogismo e Hipertextualidade (2013). Graduado em Licenciatura em Letras Habilitação Port./Esp. pela mesma instituição em 2008. Atualmente é professor EBTT do IFSP - Campus Itaquaquecetuba. Possui experiência em estudos da área de Letras, com ênfase em Literaturas de Língua Portuguesa e Espanhola assim como em Estudos Culturais.
Daniele Zaratin, Universidade de Pernambuco (UPE)

Doutora em Letras (ênfase em literatura hispano-americana) pela Universidade Presbiteriana Mackenzie com período de estágio doutoral na University of Houston (sob supervisão da Profa. Dra. Cristina Rivera Garza) financiado pelo Programa PDSE/Capes. É Mestre em Letras (foco em literatura mexicana), licenciada em Português-Espanhol e bacharel em edição e editoração de textos. Atualmente é professora adjunta da Universidade de Pernambuco (UPE), onde atua na área da Letras (Português-Espanhol). Faz parte dos Grupos de Pesquisa O insólito ficcional na literatura contemporânea (MACKENZIE) e Grupo de Estudo, Pesquisa e Extensão em Linguagens (GEPEL UPE). Também é pesquisadora docente colaboradora do GT Vertentes do Insólito Ficcional (ANPOLL). Seus trabalhos de pesquisa abrangem a literatura latino-americana contemporânea, sobretudo as narrativas ficcionais do insólito ficcional em diálogo com a historicidade. Sua atuação docente engloba tanto o ensino das línguas espanhola e portuguesa, assim como de suas respectivas literaturas.